domingo, 26 de abril de 2009

25 de Abril


Na passagem de mais um ano sobre o DIA DA LIBERDADE, quero homenear um homem que soube lutar com as palavras, na defesa da liberdade e da dignidade, contra a fome e a censura.
Falo de José Carlos Ary dos Santos, poeta de eleição e um ser humano excepcional. Sobre ele, disse Baptista Baptos na crónica necrológica publicada no Diário Popular de 19 de Janeiro de 1984:
Não parava. nunca parou, não há memória de o Ary vez ter parado. A não ser agora: por motivos de força maior.



Infelizmente já não está entre nós, mas a sua poesia é para sempre.




A cidade é um chão de palavras pisadas
a palavra criança a palavra segredo.
A cidade é um céu de palavras paradas
a palavra distância e a palavra medo.

A cidade é um saco um pulmão que respira
pela palavra água pela palavra brisa
A cidade é um poro um corpo que transpira
pela palavra sangue pela palavra ira.

A cidade tem praças de palavras abertas
como estátuas mandadas apear.
A cidade tem ruas de palavras desertas
como jardins mandados arrancar.

A palavra sarcasmo é uma rosa rubra.
A palavra silêncio é uma rosa chá.
Não há céu de palavras que a cidade não cubra
não há rua de sons que a palavra não corra
à procura da sombra de uma luz que não há.

A POESIA ESTÁ NO 7ºF




Poema Encantado

Este poema eu vou escrever
Para encantar quem o ler.

O poema encantado
Fala de um mundo mágico
Onde só existe o bem
Sem nada trágico.

A magia vai fluir
O mundo vai brilhar
A imaginação trabalha,
Não pode descansar.

Os duendes trabalham
As fadas não descansam
Tudo se mexe
Nunca se cansam.

Neste mundo encantado
Tudo pode acontecer.
Não há guerras,
Só trabalho, amizade e lazer.

Do Aluno: Emídio Pontes.




Em busca de um bom poema

Na última aula a professora
mandou fazer um poema
Eu faltei, ai que problema
Pensei, pensei , pensei,
não me ocorreu nada na cabeça
Vou mas é inventar uma doença.

Pensei, pensei, pensei,
tenho de pensar,
Se não for rápido
a professora vai-se chatear

D’um livro vou copiar,
E os meu amigos, o que vão pensar?
Já tenho uma ideia,
Oh não! voltou a diarreia


Ricardo Costa





Eu e tu , nós os dois
Noite de verão
Eu sentado no colchão

Vendo televisão
A cantar uma canção

Depois me levantei
Para ti olhei
E comecei
A bailar


Hugo Ratinho






Improvisos,
Ai que chatice,
Vou ter de improvisar
Para este poema
Tenho mesmo que pensar.

Pensar, pensar, pensar
Não tenho ideias
Para este poema
Cheio de maluqueiras.

Será que já chega ?
Acho que não
Ai que a professora
Vai cair ao chão!

Catarina Gouveia


Poema

Pensei tanto que já não conseguia pensar
Olhei em redor e vi que não conseguia alcançar
Lembrei-me de dormir e tentar descansar
Sonhei que estava a lançar
Qualquer coisa
De qualquer maneira.
E, finalmente, vi
Que estava na hora de acordar.



Cláudia Faria

A Lua Não Está à Venda, Alice Vieira




Este livro fala de Dona Estrela que é viúva e tem uma filha. É dona de um café que se chama “ Lua Cheia”, ponto de encontro de várias pessoas das redondezas. Dona Estrela é apaixonada por Júlio inglesa, o seu ídolo.
Ao fim de algum tempo descobre que tem um admirador de nome Xavier que também explora um café, mesmo ao lado do seu. Todos comentam que Dona Estrela deve casar com ele, mas ela inicialmente não quer saber desse relacionamento, o seu pensamento está em Júlio Inglesias.
Passado algum tempo e lentamente ela encanta-se por Xavier e ele então apercebe-se da proximidade que os envolve.
Um dia Xavier chega a “ Lua Cheia” e pede-lhe em casamento e ela aceita, pois já não consegue viver sem o seu amor, apesar daquela imensa atracção por Júlio Inglesias.
Esta história entrelaça-se com as histórias de sonhos e fantasias de outras pessoas que vivem no mesmo bairro. É um livro que aborda a solidão, mas também o convívio entre as pessoas e o mundo de sonhos, como forma de sobrevivência de pessoas comuns.
É um livro recomendado a partir dos doze anos.


Carla Nascimento, 8ºD

Um Crime No Expresso do Oriente, Agatha Christie


BIOGRAFIA DA AUTORA

Agatha May Clarissa Miller Christie, nasceu em Torquay, na Grã-Bretanha, em 1890.
Durante a Primeira Guerra Mundial, prestou serviço voluntário num hospital, primeiro como enfermeira e depois como funcionária da farmácia e dispensário. Esta experiência revelar-se-ia fundamental, não só para o conhecimento dos venenos e preparados que figurariam em muitos dos seus livros, mas também para a própria concepção da sua carreira como escritora.
Com o seu segundo marido, arqueólogo, Agatha viajaria um pouco por todo o mundo, participando activamente nas suas escavações arqueológicas, nunca abandonando contudo a escrita, nem deixando passar em claro a magnífica fonte de conhecimentos e inspiração que estas representavam.
Autora de mais de trezentas obras, entre romances de mistério, poesia e peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma auto bibliografia e seis romances publicados sob pseudónimo de Mary Westmaccot, viu o seu talento e seu papel na literatura e nas artes oficialmente reconhecidos em 1956, ano em que foi distinguida com o título de Commander of the British Empire.
Isabel II consagrou-a com o título de Dame of the British Empire.
Deixando para trás um legado universal celebrado em mais de cem línguas e a Rainha de Crime ou a Duquesa da Morte, como ela preferia ser apelidada, morreu em Janeiro de 1976.



A OBRA




Um Crime no Expresso do Oriente, Hercule Poirot


Sobre o Livro…

O livro Um Crime no Expresso do Oriente é do género policial. A capa ilustra um comboio com um nevão, em tons azulados.
O livro divide-se em três grandes partes organizadas em capítulos. A primeira parte tem oito capítulos que pertencem à introdução do livro, fala-se da personagem principal e do aparecimento da vítima. A segunda parte tem quinze capítulos que são cruciais para o desenrolar da história, dizem respeito ao depoimento dos suspeitos e ao aparecimento de algumas provas do assassinato. A terceira parte é constituída por oito capítulos que abrangem o final do livro, com a descoberta do assassino.
A contra-capa apresenta um pequeno resumo da história.



Diogo

8ºE

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Uma história de amor, de Jorge Amado

As características de uma jovem andorinha

A Andorinha Sinhá era bela, louca, compreensiva, simpática, amável, conversadeira, bem comportada, bondosa e metida a independente. Era ainda muito jovem e já tinha muitos admiradores, pois era acarinhada por todos os habitantes do parque, devido à sua forma alegre e bem-disposta de ser.
A Andorinha Sinhá era uma linda adolescente e juntamente com a velha Coruja eram as únicas a não temerem o Gato Malhado.
Ela não tinha medo dele, pois sentia o pulsar do seu coração, sentia o nascer de um amor …talvez impossível…
Ela era muito feliz, terna, gentil e muito sociável.


Tatiana Gomes, 8ºE



A mudança do Gato Malhado

No início da história o Gato Malhado, na opinião de todos os habitantes do parque, tinha olhos pardos, feios e maus. Os seus olhos reflectiam maldade e o seu corpanzil era forte e ágil de riscas amarelas e negras. Aparentava uma idade avançada, já distante da primeira juventude.
Outrora, quando estava apaixonado, corria entre as árvores, vagabundeava nos telhados e miava à lua cheias canções de amor.
O Gato Malhado era solidário e egoísta, não matinha relações de amizade com os vizinhos e não respondia aos raros comprimentos que alguns passantes lhe dirigiam. Estava sempre a resmungar e de mau humor, as flores murchavam quando este passava por perto. Era um gato mau e egoísta. Todos falavam mal a seu respeito, mas se ele sabia não se importava.
Quando a Primavera chegou o Gato Malhado parecia estar a sorrir, era inexplicável, ria pela boca e pelos olhos pardos também.
Ele parecia um jovem gato a rebolar pela grama e a miar. O Gato Malhado levantou-se, estirou os braços e abriu as narinas para aspirar os novos odores. Do seu rosto saiu um sorriso que parecia brilhar como o sol.
Conheceu a Andorinha Sínha e o Verão foi para ele um tempo curto. Davam passeios, com longas conversas e sentavam-se à sombra das árvores, trocavam sorrisos e olhares tímidos, porém expressivos.
Depois do Verão os namorados perceberam que o seu amor era impossível, porque a Lei das Andorinhas proibia o relacionamento. Então o Gato Malhado soube que os pais da Andorinha Sínha pretendiam casá-la com o Rouxinol.
Com esta notícia o Gato Malhado ficou mais triste do que nunca e voltou a ser mau e temido. Vivia novamente isolado de todos, sem conversar com ninguém. Agora o Gato Malhado não dirigia a palavra a quem quer que fosse. Às vezes parava e pensava nos momentos felizes que viveu com a Andorinha Sinhá. O Gato Malhado dirigia-se para um lugar longínquo, onde morava a Cobra-Cascavel. Esse caminho o conduzia à encruzilhada do fim do mundo.

Carla Nascimento, 8º D







O Gato Malhado, antes e depois da chegada Primavera.

O Gato Malhado antes da Primavera chegar tinha olhos pardos, olhos feios e maus, que reflectiam maldade, todo o seu corpanzil era forte e ágil coberto de riscas amarelas e negras. Era um gato de meia-idade, já distante da primeira juventude, solitário, que não mantinha relações de amizade com os vizinhos e quase nunca respondia aos raros cumprimentos, a não ser em certas ocasiões que falava com a velha Coruja. Resmungava e estava sempre de mau humor, ficava no seu canto e voltava a fechar os olhos como se lhe desagradasse todo o espectáculo em seu redor. Deitava-se pela manhã sobre o capim para que o sol o esquentasse, mas apenas o sol subia no céu, abandonava-o por qualquer outra sombra. Era um gato ingrato e orgulhoso.

Chegou a Primavera e o Gato Malhado aprendeu a sorrir. De repente, rebolou-se na erva como se fosse um jovem gato adolescente e miou, era um miado romântico. Até então ninguém se aproximava do Gato Malhado e a sua mudança causou grande espanto nos habitantes do parque. Ele abriu as narinas para aspirar os novos odores que rolavam no ar, deixou que todo o seu rosto feio e mau se abrisse num sorriso. A Andorinha Sinhá espreitava por entre os ramos o novo Gato Malhado, estava ansiosa por voltar a pregar partidas, atirando-lhe gravetos para o dorso.

Cândida Silva, 8ºE






segunda-feira, 6 de abril de 2009

LEITURA



O Vizinho Misterioso, Alexandre Honrado

O livro chegou às minhas mãos através de uma ida à Biblioteca da Câmara Municipal. Eu escolhi o livro, porque era do mesmo autor de um outro livro que já tinha lido do meu agrado. É um livro de aventuras.
Comecei a ler o livro no dia 6 de Janeiro e terminei-o no dia 13 de Janeiro. O livro tem 159 páginas. É um romance juvenil. A capa do livro é de cor branca e a ilustração mostra meninos a observar o vizinho misterioso no jardim.
O autor chama-se Alexandre Honrado, escritor e jornalista português, nasceu no dia 1 de Novembro de 1960, em Lisboa. É autor de literatura infantil e juvenil.

Considero este livro útil na biblioteca da escola. Achei o livro interessante. Percebi que em todas as famílias e também nas escolas, há sempre muita dificuldade em enfrentar novas situações.

As personagens do texto são: Tiago, chefe e o cérebro do grupo Panda. O narrador era o secretário. Joana é a mais novinha, mas também muito esperta. A Rita tinha muito jeito para o desenho. Daniel era o desportista do grupo e o Caqui era africano e muito simpático e também era apaixonado pela música.

A história fala sobre o Grupo Panda de cinco adolescentes investigadores. Nesse Grupo há um mistério para desvendar, o mistério era que a Rita estava desconfiada do seu novo vizinho que se tinha estabelecido ali há pouco tempo. Ela achava-o misterioso, porque ele escondia o seu rosto, como se não quisesse ser reconhecido. O grupo então começou a investigar e a segui-lo.
Mas um dia a ourivesaria do bairro foi assaltada e todos pensaram que tinha sido o vizinho misterioso. Mas no final apanharam o verdadeiro ladrão das jóias e desvendaram o mistério. Descobriram que o suposto vizinho misterioso, era um professor reformado e que tapava o seu rosto porque estava constipado. Assim acabou o mistério.


Raquel, 8º E

LEITURA



Theresa, uma jornalista muito profissional, foi passar férias até Cape Cod. Theresa ficou na casa da sua melhor amiga, Deanna, onde todas as manhãs faziam a sua corrida matinal. O seu filho, Kevin, tinha apenas doze anos e estava de viagem com o pai, o seu ex-marido.
Um dia, estava ela a fazer a sua corrida matinal quando deparou com uma garrafa, dentro havia uma carta, muito romântica, que a comoveu. Quando chegou a casa de Deanna mostrou-lhe a carta que também a comoveu. Alguns dias mais tarde, elas decidiram colocar a carta no jornal, mas claro, pela privacidade das pessoas, retiraram os nomes e puseram só as iniciais. A carta falava sobre um amor perdido, a sua mulher tinha morrido e a sua dor era tão grande que desabafava escrevendo cartas. A carta no seu jornal foi um autêntico sucesso...
Mas Theresa ficou sempre com curiosidade em conhecer aquele homem...pois já não havia homens que amassem tanto as suas mulheres, eram raros, e o facto é que aquele homem estava sozinho! Então Theresa decidiu procurá-lo. Depois de umas pesquisas na internet e alguns telefonemas, ela encontrou os dados de Garret e decidiu passar o resto das suas férias na Carolina do Norte, onde ele vivia. Conheceram-se e depois de uns passeios de barco começaram a namorar. Seguidamente voltou para Boston e Kevin ocupava-lhe o tempo quase todo, mas ela sempre tentou arranjar um tempinho para Garret, e assim iam namorando, vendo-se de mês a mês!
Um dia Garret foi até a casa de Theresa, passar um fim-de-semana, e discutiram, então Theresa saiu porta fora e Garret ficou ali sozinho! Começou a vasculhar as coisas de Theresa e descobriu as sua cartas, as cartas que mandava à sua falecida mulher, Catherine. Tudo isto foi motivo de ficarem ainda mais “chateados” e Garret acabou a relação e voltou para casa. Nunca mais se falaram, cada um seguiu os seus caminhos.
Algum tempo depois o pai de Garret, Jeb Blake, pediu a Theresa que fosse urgentemente ter com ele até Carolina do Norte. E ela assim o fez. Quando lá chegou Jeb contou-lhe que Garret tinha ido para o mar, numa noite fria e escura, então levantou-se uma tempestade e que, infelizmente, ele tinha falecido. Theresa engoliu tudo isto a seco. Não quis acreditar, sofreu muito!
Um ano mais tarde Theresa passeava pela praia quando encontrou mais uma garrafa, desta vez a mensagem não era para Catherine, mas sim para ela, a carta que vinha dentro era de Garret que naquela noite a tinha mandado, e pedia que a perdoasse, que estava sendo injusto...então ela achou que deveria responder, onde quer que ele estivesse iria lê-la.


Catarina Faria, 8ºD

domingo, 5 de abril de 2009

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Uma história de amor, de Jorge amado




O Gato Malhado e as suas mudanças...


A Primavera chegou, o Gato Malhado estirou os braços e abriu os olhos pardos, olhos feios e maus. Até então era um gato mau e temido pelos animais do parque. Quando a Primavera entrou pelo parque adentro, o Gato Malhado deu o seu primeiro sorriso para espanto de todos e rebolou-se na grama como se fosse um gato jovem, adolescente. Todos os animais pensavam que ele tinha enlouquecido e até pensavam que ele estava «tramando» alguma asneira.
O Gato julgava que todos os animais tinham desaparecido, mas num ramo estava uma curiosa Andorinha Sinhá. Ela era risonha, jovem, bela e gentil. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá foram-se conhecendo. Andorinha Sinhá achava-o feio, mas ele pensava que era uma beleza de gato. Foram-se tornando amigos e davam belos e longos passeios pelo parque. Ela mantinha boas relações com o gato, porque ainda ninguém lhe tinha provado ser crime esta amizade. O Gato Malhado havia se apaixonado pela Andorinha Sinhá, mas a Andorinha Sinhá tinha que casar com o Rouxinol. Durante a Primavera e o Verão, o Gato Malhado viveu alegre e satisfeito, não ameaçou ninguém, nem maltratou as flores. Com a chegada do Outono, o Gato Malhado teve uma longa conversa com a Coruja, sobre as murmurações do parque, diziam que as Andorinhas não podiam casar com os Gatos, era uma lei antiga, a Lei das Andorinhas.
O Gato sofria muito por amor. O Gato não podia alimentar-se só das recordações do passado, necessitava também dos sonhos do futuro. O casamento da Andorinha com o Rouxinol realizou-se num dia de muito sol. O Galo foi o juiz que fez um discurso eloquente sobre as virtudes e os deveres de uma boa esposa, mas não falou sobre a fidelidade ao marido. Nesse dia a Andorinha derrubou uma pétala de rosa e o Gato colocou-a sobre o peito, parecia uma gota de sangue. O Gato estava muito triste. Todos os habitantes do parque compareceram na festa dada pelos pais da Andorinha Sinhá, à excepção do Gato Malhado.
O Gato Malhado voltava a ser aquele gato mau e solitário. Ele já não encontrava razões para alimentar aquele amor impossível. Aquela que era canção nupcial para os noivos, era canto funerário para o Gato Malhado. A Andorinha Sinhá, ao ver o Gato passar em frente à sua casa, deitou uma lágrima, esta lágrima brilhou e iluminou o caminho do solitário gato.

Ricardo Corte, 8E



A chegada da Primavera e a mudança do Gato Malhado.


Antes da repentina mudança com a chegada da Primavera, o Gato Malhado era um gato temido por todos os habitantes do parque que o viam como o “mau da fita”. Tinha olhos feios e maus que reflectiam maldade, o seu corpo era grande, forte, ágil, coberto de riscas amarelas e negras. Ninguém o imaginava entoando canções românticas. Era um gato solitário, nunca ou quase nunca respondia aos raros cumprimentos que por medo e não por gentileza alguns vizinhos lhe dirigiam. Resmungava e ia dormir. Todos tinham medo dele. Nunca sorria.
Tinha chegado a Primavera...repleta de cores e de aromas...e o Gato Malhado tinha enlouquecido (pensavam os habitantes daquele parque). O Gato estava rindo e os seus olhos estavam brilhando. Brincava como se fosse um gato na sua juventude e o seu miado estava diferente, mais giro..., mas todos os animais fugiam dele, pensando que ele lhes queria fazer mal e ele não percebeu a razão da debandada geral. Fugiam todas à excepção da Andorinha Sinhá que espreitava curiosa, por entre os ramos.

Catarina Faria, 8D




Jorge Amado

VIDA E OBRA




INTRODUÇÃO

Neste trabalho propõe-se abordar a vida e a obra de Jorge Amado, escritor brasileiro. Pretende-se ficar a conhecer a sua vida e as suas principais obras, assim como investigar o que o levou a ser escritor.


1- VIDA E OBRA



Jorge Leal Amado de Faria, nascido em 1912, foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. Existem dúvidas sobre o exacto local de nascimento de Jorge Amado, alguns estudiosos indicam que o seu nascimento se deu na fazenda Auricídia, município de Ilhéus. Mais tarde as terras da fazenda Auricídia ficaram no actual município de Itajuípe, com a emancipação do distrito ilheense de Pirangy. Entretanto, é certo que Jorge Amado foi registrado no povoado de Ferradas, pertencente a Itabuna.
No ano seguinte ao do seu nascimento, uma epidemia de varíola obriga a família a deixar a fazenda e a se estabelecer em Ilhéus, onde viveu a maior parte da infância, que lhe serviu de inspiração para vários romances.
Foi para o Rio de Janeiro, então capital da república, para estudar na Faculdade de Direito da então Universidade do Rio de Janeiro, actual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante a década de 1930, a faculdade era um pólo de discussões políticas e de arte, tendo ali travado seus primeiros contactos com o movimento comunista organizado.
Jorge Amado publicou inúmeras obras, dentre as quais, vinte e cinco romances; dois livros de memórias, duas biografias – a do poeta Castro Alves e a do comunista Luís Carlos Prestes – duas histórias infantis e uma infinidade de outros trabalhos, entre contos, crónicas e poesias.
Ao dar os seus primeiros passos na carreira literária, em 1922, ano da realização da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, Jorge Amado ficaria para sempre marcado por esse movimento, que modificou o modo de pensar o Brasil, não mais como uma cópia da Europa, mas como um país de cultura própria.
A sua obra inclui pérolas como Mar Morto, um retrato mágico da vida arriscada dos pescadores e canoeiros do litoral nordeste e da magia que o mar exerce no controle da vida e no descontrole da morte; ou Cacau que descreve sem estilo ou estética a vida dos assalariados do cacau, moralmente dominados pelos coronéis, mas impulsionados por uma íntima convicção pela melhoria de suas condições de vida, ou ainda Tenda dos Milagres que revela o mundo mágico dos cultos.
Amado foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho mas, em seu estilo – o romance ficcional –, não há paralelo no Brasil. Em 1994 viu sua obra ser reconhecida com o Prémio Camões, o Nobel da língua portuguesa. Ele é o autor mais adaptado da televisão brasileira, verdadeiros sucessos como: Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela, Teresa Batista cansada de guerra são criações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos.
A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em cinquenta e cinco países, em quarenta e nove idiomas.



2- OBRAS PUBLICADAS

O país do Carnaval, romance (1931)
Cacau, romance (1933)
Suor, romance (1934)
Jubiabá, romance (1935)
Mar morto, romance (1936)
Capitães da areia, romance (1937)
A estrada do mar, poesia (1938)
ABC de Castro Alves, biografia (1941)
Terras do Sem-Fim, romance (1943)
São Jorge dos Ilhéus, romance (1944)
Baia de Todos os Santos, guia (1945)
O amor do soldado, teatro (1947)
O mundo da paz, viagens (1951)
Os subterrâneos da liberdade, romance (1954)
Gabriela, cravo e canela, romance (1958)
A morte e a morte de Quincas Berro d'Água, romance (1961)
Os velhos marinheiros ou o capitão de longo curso, romance (1961)
Os pastores da noite, romance (1964)
Dona Flor e Seus Dois Maridos, romance (1966)
Tenda dos milagres, romance (1969)
Teresa Batista cansada de guerra, romance (1972)
O gato Malhado e a andorinha Sinhá, historieta infanto-juvenil (1976)
Tieta do Agreste, romance (1977)
Farda, fardão, camisola de dormir, romance (1979)
Do recente milagre dos pássaros, contos (1979)
O menino grapiúna, memórias (1982)
A bola e o goleiro, literatura infantil (1984)
Tocaia grande, romance (1984)
O sumiço da santa, romance (1988)
Navegação de cabotagem, memórias (1992)
A descoberta da América pelos turcos, romance (1994)
O milagre dos pássaros, fábula (1997)



CONCLUSÃO


Este trabalho foi muito útil, aprende-se sempre muito com um trabalho de pesquisa. Ficou-se a saber que Jorge Amado foi um grande escritor a nível mundial com imensas obras publicadas.
Foi interessante fazer o trabalho, mas tornou-se difícil seleccionar a informação obtida.
Após a conclusão do trabalho foi mais fácil estudar o conto O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Uma história de amor.



Trabalho realizado por:

Duarte Fernandes, 8ºD
Avelino Fernandes, 8ºD
Reinaldo Andrade, 8ºD

quinta-feira, 2 de abril de 2009



Título – Cinco Tempos Quatro Intervalos

Autora – Ana Saldanha

Ilustrador – José Miguel Ribeiro

Colecção – Livros de Dia e de Noite

Editora – Caminho

Edição – 2ª Edição










A AUTORA



Ana Saldanha nasceu no Porto, onde se licenciou em Línguas e Literaturas Modernas (Português e Inglês). Doutorou-se na Universidade de Glasgow com uma tese sobre Rudyard Kipling e a sua obra infantil. Ganhou o Prémio Literário Cidade de Almada com o seu romance Círculo Imperfeito e tem-se também dedicado à tradução. Mas é sobretudo conhecida como uma das melhores escritoras portuguesas para jovens.





A HISTÓRIA




Certo dia, Dulce, quando chegou da escola, viu os pais a discutir. Na manhã seguinte, quando acordou, reparou que ao pé da porta estavam duas malas grandes pois os pais iam divorciar-se. Nesse dia, Dulce foi para a escola muito triste.
No primeiro intervalo da manhã, como sempre, Dulce foi ao bar da escola e quando deu o toque foi para a aula de Língua Portuguesa, a sua disciplina preferida, onde leu a sua composição, que era o trabalho de casa da aula anterior.
Quando deu o toque para o intervalo, como sempre, a Dulce ficou sozinha num canto porque era gorda e os seus colegas chamavam-lhe baleia. Quando estava lá no seu cantinho, ouviu um som que parecia de um bebé a chorar ou de um gato a miar. Ficou curiosa e foi ver de onde vinha o som. Procurou, até que encontrou um balde com sete gatinhos semi-afogados e recém-nascidos. Salvou-os e foi ao bar da escola buscar leite para eles.
No intervalo seguinte, Dulce já não ficou sózinha porque todos queriam brincar com os gatinhos.
Em seguida, a menina telefonou ao pai para perguntar se podia ficar com os gatinhos, mas o pai disse que não era possível e ela, muito triste, teve que se despedir dos gatinhos.
Quando as aulas terminaram, o pai foi buscar Dulce à escola.





Andreia Marques 7ºF

POESIA

A PRIMAVERA

Já chegou a Primavera
Vestida de alegres cores
Tão verde, da cor da hera
Porque chega muito amor

A Primavera chegou
Traz a cor do céu azul
O Sol quente levou
A Primavera para o sul.

São horas das andorinhas
Voltarem à Madeira
Os ninhos estão à espera
No cimo das laranjeiras

A Natureza acordou
Com as aves a cantar
Com o Sol a aquecer
E os meninos a brincar

Quando chega a Primavera
Podemos aprender
Que é muito importante
A natureza proteger
Para no ano seguinte
A voltarmos a ver.

Marisol Abreu 7º G

PRIMAVERA


Primavera, estação de muitas flores,
Parece que um pintor lhe deu
Pinceladas de todas as cores.

No ar anda um perfume muito docinho.
No céu azul, às tardinhas,
Andam, de um lado para o outro,

Alegres as andorinhas.

Rosa Nascimento 7º G




PRIMAVERA



A Primavera chegou
Que grande alegria!
As flores florescem
É como uma fantasia.

Tenho uma árvore no jardim
Igual à do Serafim

Ela é grande e verde
Tapada por uma rede

Fui à floresta
Semeei uma semente
Vai ser uma grande planta
De cor florescente

Laura 7º G



A ÁRVORE


A árvore é amiga
Não a devemos matar
Senão, um dia mais tarde
Não nos pode acarinhar.

A árvore dá fruto,
Gosto de a ver crescer.
Tenho de a regar,
Para não morrer.

A árvore dá ar puro
Para respirar
Vou saltar o muro,

Para a espiar.





Jeremias 7ºG