A Andorinha Sinhá era bela, louca, compreensiva, simpática, amável, conversadeira, bem comportada, bondosa e metida a independente. Era ainda muito jovem e já tinha muitos admiradores, pois era acarinhada por todos os habitantes do parque, devido à sua forma alegre e bem-disposta de ser.
A Andorinha Sinhá era uma linda adolescente e juntamente com a velha Coruja eram as únicas a não temerem o Gato Malhado.
Ela não tinha medo dele, pois sentia o pulsar do seu coração, sentia o nascer de um amor …talvez impossível…
Ela era muito feliz, terna, gentil e muito sociável.
Tatiana Gomes, 8ºE
A mudança do Gato Malhado
No início da história o Gato Malhado, na opinião de todos os habitantes do parque, tinha olhos pardos, feios e maus. Os seus olhos reflectiam maldade e o seu corpanzil era forte e ágil de riscas amarelas e negras. Aparentava uma idade avançada, já distante da primeira juventude.
Outrora, quando estava apaixonado, corria entre as árvores, vagabundeava nos telhados e miava à lua cheias canções de amor.
O Gato Malhado era solidário e egoísta, não matinha relações de amizade com os vizinhos e não respondia aos raros comprimentos que alguns passantes lhe dirigiam. Estava sempre a resmungar e de mau humor, as flores murchavam quando este passava por perto. Era um gato mau e egoísta. Todos falavam mal a seu respeito, mas se ele sabia não se importava.
Quando a Primavera chegou o Gato Malhado parecia estar a sorrir, era inexplicável, ria pela boca e pelos olhos pardos também.
Ele parecia um jovem gato a rebolar pela grama e a miar. O Gato Malhado levantou-se, estirou os braços e abriu as narinas para aspirar os novos odores. Do seu rosto saiu um sorriso que parecia brilhar como o sol.
Conheceu a Andorinha Sínha e o Verão foi para ele um tempo curto. Davam passeios, com longas conversas e sentavam-se à sombra das árvores, trocavam sorrisos e olhares tímidos, porém expressivos.
Depois do Verão os namorados perceberam que o seu amor era impossível, porque a Lei das Andorinhas proibia o relacionamento. Então o Gato Malhado soube que os pais da Andorinha Sínha pretendiam casá-la com o Rouxinol.
Com esta notícia o Gato Malhado ficou mais triste do que nunca e voltou a ser mau e temido. Vivia novamente isolado de todos, sem conversar com ninguém. Agora o Gato Malhado não dirigia a palavra a quem quer que fosse. Às vezes parava e pensava nos momentos felizes que viveu com a Andorinha Sinhá. O Gato Malhado dirigia-se para um lugar longínquo, onde morava a Cobra-Cascavel. Esse caminho o conduzia à encruzilhada do fim do mundo.
Carla Nascimento, 8º D
O Gato Malhado, antes e depois da chegada Primavera.
O Gato Malhado antes da Primavera chegar tinha olhos pardos, olhos feios e maus, que reflectiam maldade, todo o seu corpanzil era forte e ágil coberto de riscas amarelas e negras. Era um gato de meia-idade, já distante da primeira juventude, solitário, que não mantinha relações de amizade com os vizinhos e quase nunca respondia aos raros cumprimentos, a não ser em certas ocasiões que falava com a velha Coruja. Resmungava e estava sempre de mau humor, ficava no seu canto e voltava a fechar os olhos como se lhe desagradasse todo o espectáculo em seu redor. Deitava-se pela manhã sobre o capim para que o sol o esquentasse, mas apenas o sol subia no céu, abandonava-o por qualquer outra sombra. Era um gato ingrato e orgulhoso.
O Gato Malhado antes da Primavera chegar tinha olhos pardos, olhos feios e maus, que reflectiam maldade, todo o seu corpanzil era forte e ágil coberto de riscas amarelas e negras. Era um gato de meia-idade, já distante da primeira juventude, solitário, que não mantinha relações de amizade com os vizinhos e quase nunca respondia aos raros cumprimentos, a não ser em certas ocasiões que falava com a velha Coruja. Resmungava e estava sempre de mau humor, ficava no seu canto e voltava a fechar os olhos como se lhe desagradasse todo o espectáculo em seu redor. Deitava-se pela manhã sobre o capim para que o sol o esquentasse, mas apenas o sol subia no céu, abandonava-o por qualquer outra sombra. Era um gato ingrato e orgulhoso.
Chegou a Primavera e o Gato Malhado aprendeu a sorrir. De repente, rebolou-se na erva como se fosse um jovem gato adolescente e miou, era um miado romântico. Até então ninguém se aproximava do Gato Malhado e a sua mudança causou grande espanto nos habitantes do parque. Ele abriu as narinas para aspirar os novos odores que rolavam no ar, deixou que todo o seu rosto feio e mau se abrisse num sorriso. A Andorinha Sinhá espreitava por entre os ramos o novo Gato Malhado, estava ansiosa por voltar a pregar partidas, atirando-lhe gravetos para o dorso.
Cândida Silva, 8ºE
Cândida Silva, 8ºE
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