segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Escrever é tão divertido ...


A viagem à Ásia

Partiram num dia quente de Agosto, no meio da tarde do aeroporto da Portela, numa viagem familiar à Ásia, os pais e um rapaz de catorze anos. Nunca fizeram uma viagem tão magnífica. As hospedeiras eram simpáticas. Foi uma experiência fantástica! A família foi levada pelo organizador da viagem a um hotel situado à beira mar. Exotismo foi a palavra usada para descrever o local, os cheiros eram agradáveis como um bom perfume, o colorido era intenso e as árvores densas e verdes. Tudo era simpatia. Ficaram deslumbrados com aquela paisagem e o azul do mar.
As pessoas vestiam-se com roupas diferentes, muito coloridas e com vários adereços. Passearam por entre ruelas estreitas e escuras. O ambiente era misterioso.
Inesperadamente os pais olharam em volta e o rapaz tinha desaparecido sem deixar rasto. Os pais entraram em pânico e procuraram em todos os lugares possíveis e comunicaram logo de seguida o sucedido às autoridades locais.
O rapaz sentiu-se perdido, não conseguia encontrar o caminho de volta. Começou a andar a andar por todos os lados e de repente ouviu rugidos medonhos e assustadores. Anoiteceu e o medo ganhou maiores proporções. Orientou-se pelo brilho das estrelas e caminhou devagar olhando em todas as direcções à procura de um ponto de referência. Comeu uma refeição simples que pagou com alguma dinheiro que tinha ainda consigo. Chegou perto de um rio cheio de crocodilos e mudou de direcção. Passou por um parque cheio de árvores e sentiu medo, porque estava muito escuro. Caminhou até à praia e viu que afinal o céu estava estrelado. Lá encontrou um grupo de pessoas e pediu ajuda, só que a língua falada era diferente e a comunicação foi impossível.
Passaram-se quatro dias muito difíceis. Sentia fome, medo e tinha sono, porque nesses terríveis dias dormitava debaixo das escadas das casas sem nenhum agasalho. Achava que estava perdido num mundo totalmente desconhecido. O desespero invadia a sua vida. Julgava que tudo estava perdido e que nunca mais ia encontrar os seus pais.
Finalmente, por acaso, encontrou um rapaz da sua idade que também estava de férias com os seus pais que prometeu ajudá-lo. Foram os dois ao Consulado Português e estes tentaram encontrar os pais do rapaz que estavam em grande aflição.
O rapaz encontrou os pais que cancelaram os restantes dias de férias e regressaram juntos e felizes. Esta viagem foi o maior pesadelo da vida desta família. Agora voltaram à rotina do dia a dia e são felizes todos juntos.

Texto produzido nas aulas de apoio das turmas do sétimo ano: A, B e C.
Alunos: Adriana, Carla, Diogo; Marco, Lubélia, Andreína e João Gabriel.

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